Resenha - sociedade dos poetas mortos

Sociedade dos Poetas Mortos (Dead Poets Society). 1989. EUA.
Direção: Peter Weir.
Com: Robin Williams, Robert Sean Leonard, Ethan Hawke.
Gênero: Drama. Duração: 129 minutos.

O filme Sociedade dos Poetas Mortos se passa, no ano de 1959, em uma escola/internato masculino chamado Welton. Esse internato tem um modelo marcado por tempo determinado para cada função e espaço racionalizado, de educação tradicional, baseada nos princípios da tradição, honra, disciplina e excelência. Naquela escola considerada “padrão” da época, ordem , disciplina, eram usados para de coibir a expressão e a valorização do pensamento livre. O diretor do internato no início do filme deixa claro para os novos alunos que eles estão tendo uma oportunidade ímpar, pois estudar naquela instituição era privilégio de poucos. Segurando a vela, o diretor diz aos alunos: “esta é a luz do saber”, como se até aquele momento eles nada soubessem. Os alunos seguiam carreiras planejadas (impostas) pelos pais, como Direito, Engenharia ou Medicina, e nessas carreiras não tinham espaços para a arte.
Uma escola composta por professores tradicionalistas, desatualizados, incompreensíveis, desinteressados e acomodados, que faziam uso da abordagem tradicionalista a qual o professor é o transmissor do conteúdo e o aluno receptor, o professor é a autoridade máxima e o aluno nada sabe. As formas de avaliação são meras reproduções do que se foi aprendido. Não se faz um pensador livre com reproduções.
Entretanto , chega à escola o professor Keating¸ que usando de criatividade determinação, competência, honestidade e valorização de experiências anteriores, começa a instigar os alunos da escola para que percebam se sujeitos de sua aprendizagem e não apenas objeto. Jonh Keating tem como proposta de ensino o próprio processo de viver. O novo professor diz que a educação deveria se confundir com a vida, faz uso de uma abordagem cognitivista onde o aluno é o centro do processo ensino-aprendizagem, ensina através do