Resenha Senhor das Armas

O SENHOR DAS ARMAS

Título da resenha: A administração está em todas as partes
Autor: Andrew Niccol
Ano de produção: 2005
País de produção: Estados Unidos

O senhor das armas, é um filme que de inicio traz a tona uma realidade pouco conhecida pela sociedade, como é o processo de fabricação de uma munição e o impacto que ela tem na sociedade, em contrapartida ele mostra o dia a dia de Yuri Orlov (Nicolas Cage) um homem de negócios comum que vê uma oportunidade no ramo bélico e que através do seu conhecimento de mercado torna-se um grande contrabandista de armas, onde na metade dos anos 80, 8 em cada 10 zonas de guerra possuíam armas fornecidas por ele.
Podemos observar nos primeiros minutos do filme que a fábrica de munições tem uma estrutura em linha de montagem, onde cada pessoa é responsável por uma parte do processo, o controle de qualidade é feito de forma manual e por amostragem, as tarefas são bem definidas: há aquele que faz o controle de qualidade, o que coloca o tampo das caixas de transporte e o que prega as tampas.
O que nos permite fazer um link com a administração cientifica aonde Frederick Winslow Taylor através de seus estudos vem a inaugurar o principio de divisão do trabalho, através de seus estudos dos tempos e movimentos que foi efetuado junto aos operários aonde foi analisado o trabalho e as tarefas de cada um, decompondo seus movimentos e processos de trabalho, melhorando-os e racionalizando-os gradativamente, sendo depois aperfeiçoado por Henry Ford com a criação da linha de montagem, como podemos observar na citação de Ford em seu livro: “O minério sai da mina no sábado e é entregue sob a forma de carro, ao consumidor, na terça-feira, à tarde” (Henry Ford, My life work, Nova York, 1923, PP. 77-90), a linha de montagem permitiu que fossem eliminados quase todos os movimentos desnecessários das ações dos trabalhadores, racionalizava-se ao máximo para conseguir redução de custos e assim produzir mais com um custo menor.
Outro lado