Resenha: habermas, o agir comunicativo
274 palavras
2 páginas
Jürgen Habermas. Racionalidade e “agir comunicativo”. Habermas defende“a abordagem cognitivista da ética contra as manobras de evasão dos céticos relativamente aos valores e busca resposta para a questão: em que sentido e de que maneira podem ser fundamentados os mandamentos e as normas morais”(Habermas,1989:78). Primeiro o autor visa lembrar o papel das pretensões de validez normativas na prática quotidiana (Ib, p78). A validez de uma norma pode ser resgatada discursivamente e “depende de sua capacidade de mobilizar, num dado contexto tradição, razões que seja suficientes pelos menos para fazer parecer legitima a pretensão de validez no circulo das pessoas a que se endereçam” (Ib, p83). Depois fala do principio da universalização como o principio ponte que torna possível o acordo em argumentações morais(Ib. p78). As argumentações morais devem expressar uma vontade comum, vontade esta promovida pela argumentação real em que há a participação de todos. Aquilo que todos querem de comum acordo se transforma em uma lei universal(Ib. p88) Observando as considerações de Tugendhat busca mostrar que as fundamentações morais dependem de argumentação por razões internas relativas a possibilidade de discernimentos morais (Ib, p78). Esse autor, no entanto, “priva a validez da norma de seu sentido cognitivo e insiste na necessidade de justificar as normas” (Ib, p95) Afirma que“as regras do Discurso tem um conteúdo normativo; que elas neutralizam o desequilíbrio de poder e cuidam da igualdade de chances de impor os interesses próprios de cada um”(Ib,p92). Por fim, lembra que por meio das regras de argumentação para discurso pratico na qual se arraigada a idéia de imparcialidade, chega se ao igualmente bom para