Resenha - Filme Freud

No começo o homem acreditava que era “filho de Deus”. Então, surge Darwin e mostra que o homem descende de um mesmo ancestral, que é o macaco. No modelo astronômico antigo, a morada do ser humano era tida como centro do universo. Galileu e Copérnico surgem e mostram que na verdade é a Terra que gira em torno de uma estrela maior e existem muitos outros planetas e estrelas. Nos dois casos temos o que chamamos de uma ruptura do que era tido como verdade.
Com Freud, a ruptura talvez tenha sido mais radical. Fica claro que a partir da descoberta Freudiana do inconsciente de que o homem não é “Senhor” nem de si mesmo, e de que tudo que ele acredita ser o então chamado destino, é fruto de vontades, desejos, que influenciam sua vida e que ele não tem nem se quer conhecimento de si mesmo. Naturalmente, a maioria dos sujeitos não são movidos totalmente por esses desejos, mas mesmo tendo que equilibrar essa questão, o próprio homem vê que não se conhece totalmente a ponto de conseguir esse feitio. Sigmund Freud, é aquele que muda radicalmente o modo de pensar a visa psíquica. Médico, natural da região que hoje seria a a República Tcheca, aos 4 anos se muda para Viena, onde vive a maior parte da sua vida. Freud sempre pensou em ajudar as pessoas e principalmente, começa a criar dentro de si, uma vontade de entender da onde surgem os “problemas nervosos”. É nessa busca que conhece Jean Charcot, em Paris, psiquiatra francês que tratava as histerias com hipnose. A hipnose então se torna o principal meio que Freud usa para fazer as suas maiores descobertas para o campo da Psiquiatria. Junto de Josef Breuer, começa a investigar uma paciente do mesmo, usando a técnica da psicose. Freud começa a observar que a paciente em seu estado “normal”, não sabia explicar a origem de seus sintomas, porém, sob o efeito da hipnose, relatava a origem de cada um deles. A experiência poderia ser esclarecedora, se não fosse o real motivo dos sintomas da paciente: Freud observou que