Resenha do livro A cabeça bem- feita: repensar a reforma, reformar o pensamento.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUI-UFPI
CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO- CCE
DEPARTAMENTO DE FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO- DEFE
DISCIPLINA: FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO

MORIN. Edgar. A cabeça bem- feita: repensar a reforma, reformar o pensamento; tradução Eloá Jacobina, 8. Ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.

Edgar Morin apresenta em seu livro uma critica a fragmentação do conhecimento e propõe uma reorganização do pensamento. Além disso, sua obra é dedicada á educação e ao ensino. O livro estar divido em prefacio, nove capítulos e dois anexos, onde o autor traz como proposta a reorganização do conhecimento, pois, ele defende a idéia de que é necessário repensar a reforma e reformar o pensamento.
Morin trata inicialmente, no capitulo intitulado “os desafios”, sobre a questão de o conhecimento estar cada vez mais dividido em áreas distintas, impossibilitando, deste modo, que se tenha uma visão sobre o todo. O autor coloca que existe uma fragmentação do conhecimento, e que é necessário que ocorra uma contextualização do mesmo.
São enfatizados ainda, alguns desafios para que ocorra a organização dos saberes, que são considerados como fragmentados. Estes seriam: o desafio cultural, o sociológico, o cívico e o desafio dos desafios. O primeiro desafio que é apresentado estar relacionado à cultura da humanidade e a cultura cientifica. Já o segundo, mostra que o desenvolvimento cognitivo deve ser formado de informação, conhecimento e pensamento. Quanto ao desafio cívico, é exposto que a noção do global leva ao crescimento da responsabilidade individual. Por ultimo, Morin diz que o desafio dos desafios é tornar os desafios citados interdependerem um do outro.
No segundo capitulo, intitulado “A cabeça bem- feita”, o autor destaca através de citações de estudiosos que é mais importante termos uma “cabeça bem- feita” onde é possível relacionar os saberes e dar-lhes sentido, ao em vez de uma cabeça bem cheia, onde há somente acumulo de saberes. Morin enfatiza ainda, que a