Resenha do filme
O filme Caso 39 conta a história de Emily Jenkins, uma assistente social sozinha e totalmente focada em seu trabalho, rodeada de famílias desestruturadas, Emily vive sozinha com seus peixes. Quando Emily acreditava estar cheia de trabalho suficiente para uma pessoa, seu superior lhe entrega seu 39° e ela, relutante, o aceita. O caso é sobre Lillith Sullivan, uma menina introspectiva e delicada que tem ido mal na escola por aparentes problemas familiares, e quando abordada por Emily em relação a seus pais, ela lhe confidencia que os mesmos querem mandá-la para o inferno. Decidida a salvar a menina Emily passa a vigiá-la até que salva Lilly de uma tentativa de assassinato dos pais. Tentando arriscar um novo estilo de vida, e pensando numa maneira de apagar o passado infeliz da garota, Emily resolve adotar a menina e aí as coisas ficam um pouco perigosas para ela. O filme traz a reflexão da atual realidade do Assistente Social, que independente da área de atuação enfrenta uma demanda enorme, havendo sobrecarga de trabalho, uma má estrutura do trabalho, que por diversos motivos acaba não tendo as ferramentas necessárias para a atuação do profissional, entre outros obstáculos no dia-a-dia do fazer profissional. Uma outra observação e articulação com o filme, é que a Assistente Social acaba por não ver o fato por uma totalidade, e sim apenas enxerga o que um lado da história diz. Toda história possui dois lados, duas versões, e muitas vezes se o profissional não souber separar o emocional do racional, acaba por confundir até mesmo uma história que já aconteceu em sua vida, com a história do usuário, não conseguindo assim, enxergar, separar e tomar uma medida interventiva adequada para a situação. Durante a formação do futuro assistente social, o aluno tem que aprender a enfrentar, superar ou então não deixar que uma situação, problema parecido com o do usuário interfira em suas decisões. No filme Caso 39, a assistente