Resenha do filme O nome da Rosa

Resenha

O filme “O NOME DA ROSA”

FAC-Campinas,

O filme “O NOME DA ROSA” é uma estória, que ocorre em um mosteiro na Itália. Onde corre à morte de sete monges em sete dias e noites, cada um de maneira incrível, um deles, num barril de sangue de porco. A obra é atribuída a um suposto monge, que na juventude teria presenciado os acontecimentos A Abadia é o palco do filme que tentam guardar secretamente o Livro II da Poética do filósofo grego Aristóteles, que trataria do riso, que era desconhecido da maioria dos monges. Somente alguns sabiam da existência do Livro. Mesmo os que sabiam estavam proibidos de ler ou até mesmo de se aproximar dele. A biblioteca da Abadia representa um reservatório do saber. Ali havia livros que diziam determinadas verdades e também existiam tantos outros que combatiam e escondiam a verdade.
A cena do diálogo entre Guilherme e o monge cego Jorge, que representam duas posições face ao saber. O monge cego opõe-se à liberdade de pesquisa e de estudo, simbolizando, para o espectador, a posição da Igreja, que se comporta relutante perante a razão e a ciência. Para Jorge de Burgos, o bibliotecário, o riso acabava com o medo e sem medo não pode haver fé. O pensamento dominante da época era conservador e pretendia permanecer dominando.
E, para isso, impedia que o conhecimento fosse acessível a quem quer que seja, salvo aqueles escolhidos. A biblioteca era um labirinto e quem conseguia chegar ao final era morto. Só alguns tinham acesso a leitura e a informação eram restritas a alguns poucos que representavam à dominação e o poder da Igreja. Através do filme podemos observar que existem duas concepções de mundo totalmente opostas.
OS monges faziam uma “generosa” doação, onde os alimentos eram jogados como se fossem para animais. A igreja pregava igualdade, mas eles viviam enclausurados e convictos de que Jesus era rico dono de sua própria roupa. De um lado os humanistas racionalistas, representado pelo