Resenha do filme O mercador de Veneza

RESENHA DO FILME O MERCADOR DE VENEZA O filme se passa na cidade de Veneza, na Itália, logo no inicio podemos observar que há uma imposição forte de leis e princípios aos estrangeiros e uma intensa discriminação do povo judeu pelos cristãos. O filme nos mostra uma contrariedade sobre a essência do ser humano onde se confrontam intolerância, usura, vingança, amizade, paixão e justiça. Um contrato é feito entre Shylock (judeu que emprestava dinheiro a juros) e Antônio (mercador cristão que estava perto da falência) para que um amigo de Antônio chamado Bassânio que queria viajar para conquistar a jovem Pórcia. O contrato estabelecido por ambos consistia em que Shylock emprestaria a Antônio a quantia de três mil ducados a serem pagos no prazo determinado, caso Antônio não cumprisse com a obrigação teria como multa uma libra de sua própria carne tirada pelo próprio judeu o mais perto possível de seu peito.
Bassânio consegue se casar com Pórcia e Antônio infelizmente não consegue cumprir o que havia sido acertado no contrato. Shylock então cobra o que tinha sido estabelecido. No dia do julgamento o judeu estava com sede de vingança, pois já havia sofrido humilhações por parte do cristão. Vários membros da corte pedem por piedade e Bassânio oferece-lhe o triplo do valor acordado, mas o judeu mantém-se inflexível. O ápice do julgamento se da com a intervenção de Pórcia como um jovem advogado Baltazar, que interfere dizendo que Shylock poderia fazer o que estava no contrato, porém, sem derramar uma gota de sangue. Caso contrario, seus bens e suas terras, passariam a pertencer ao Estado. O judeu aceita o acordo proposto pelos julgadores, mas converte-se ao cristianismo para não ter que perder seus bens. Questiona-se no filme a validade ou não do contrato de acordo com as leis de Veneza, pois Antônio empenhou uma libra de sua própria carne em troca do empréstimo, menosprezando a incerteza de seus negócios mercantis e tentando assim auferir vantagem sobre o