Reprodução assistida lucros e prejuizos

857 palavras 4 páginas
Reprodução assistida – lucros/prejuízos

Palavras chaves: Reprodução assistida, riscos, efeitos iatrogênicos, ambiguidades.

Resumo: Com o desenvolvimento das técnicas de reprodução assistidas, o sonho de procriar ficou mais próximo da realidade para alguns casais.
Desde o momento em que decidem optar por este procedimento, até o término, sendo este satisfatório ou não, o casal passa por grandes controvérsias e enigmas. Questionamentos então são levantados sobre os riscos sofridos durante estas técnicas.

Os avanços nas técnicas de Reprodução Assistida trouxeram para alguns casais novas perspectivas e, sobretudo, esperanças de realizar o desejo de procriação, contudo ambiguidades e contradições permeiam este processo, quando falamos do desenvolvimento e estabelecimento de diferentes técnicas. Corrêa (2001) argumenta que há uma grande oferta de tecnologias médicas de reprodução oferecidas aos casais e há ainda uma pressão para o consumo de meios e de serviços médicos, podendo acarretar uma “incapacidade de suportar certo atraso na chegada de uma gravidez” (p. 190). A reprodução assistida é definida por Corrêa (2001) como “um conjunto de técnicas de tratamento médico paliativo, em condições de in/hipofertilidade humana, visando à fecundação” (p. 11). Estas técnicas têm como papel substituir a relação sexual na reprodução biológica, provocando mudanças nos moldes tradicionais de procriação. Além do casal, pode, também, envolver o médico e em outras vezes um doador do material reprodutivo humano. Em algumas circunstâncias, a doação temporária do útero (mãe de aluguel ou mãe substituta). A reprodução assistida vem carregada de questões que diz respeito as políticas de sexualidade, de direitos individuais ao uso do corpo, diferenças culturais e efeitos paradoxais da medicalização social. Deste modo é muito difícil determinar quando a reprodução é um exercício da vontade individual de procriar ou quando é um produto de condicionamentos

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