Representaçoes e praticas

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E o Serviço Social se encontra totalmente imbricado nesse processo de construção da cidadania, mediado pelo conflito capital e trabalho e pelos impactos da globalização que emergem novos espaços de produção de direitos. No entanto, não gozam de garantias ou proteções consistentes, ficando na dependência da vontade política dos governantes, da árdua luta dos interessados ou da ativação ético - política da sociedade civil.
Segundo Gentilli (1998, p.186):
O recente processo de reconstituição da democracia brasileira – sobretudo a partir da Constituição de 1988 –, que implicou na afirmação da cidadania dos brasileiros e, inclusive, na redefinição de alguns aspectos programáticos das políticas sociais, tornou possível a expansão do reconhecimento e de garantia de direitos e certas categorias de cidadãos brasileiros.
A cidadania tem na Constituição Federal de 1988 a sua referência, porque é na Constituição que são instituídos os direitos e os deveres do cidadão. Voltando para a história da cidadania se vê que ela está inserida na história dos direitos humanos, das lutas para a consolidação de valores éticos como a igualdade, a liberdade, a dignidade de todos os seres, a proteção legal dos direitos, a formalização do trabalho e do trabalhador, a democracia e a justiça.
Neste contexto a atuação do Assistente Social deve se sustentar na luta pela ampliação e consolidação dos direitos sociais dos seres humanos e na concretização da cidadania. Isto porque o Serviço Social, enquanto profissão atua na perspectiva da garantia de direitos, comprometendo-se com a efetivação desta.
Mas é preciso reforçar a atuação profissional nas atividades de cunho sócio-educativas, de mobilização dos sujeitos de direitos, relacionadas às decisões políticas, mobilizando os usuários na expectativa do fortalecimento, progredindo para as organizações deste segmento, a fim de lutarem na busca por seus direitos. É imprescindível pensar no Serviço Social enquanto profissão que atua na perspectiva

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