RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E EDUCAÇÃO

RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E EDUCAÇÃO

Em nosso país, temos uma diversidade cultural muito extensa, permeada por histórias que a cada dia se reinventam desde nossos antepassados. Embora, nossa sociedade seja constituída por diferentes grupos e tribos, e que temos a consciência de nossas diferenças, ainda insistimos em deixar o preconceito (“... opinião emitida antecipadamente, a partir de informações acerca de pessoas, em geral infundadas ou baseadas em estereótipos, que se transformam em julgamento prévio, negativo... Em geral, nascem da repetição irrefletida de prejulgamentos que ouvimos e que terminamos por aceitá-los como verdadeiros e o repetimos sem sequer nos preocuparmos em verificar quão certos são.”) e a discriminação fazerem parte de nossa realidade. Hoje em dia, no deparamos com demonstrações coletivas de violência, desrespeito, intolerância, falta de amor ao próximo tanto nas ruas, como dentro das escolas, o que é preocupante.
A discriminação e a desigualdade estão em toda parte, sejam elas nas relações étnicas, sexuais, políticas, religiosas, etc., que resultam muitas vezes em ódio, disputas, guerras, diversos tipos de violência e conflitos.
Em nossas escolas não é diferente. O espaço que seria para formar cidadãos críticos, capazes de conviverem bem em sociedade está virando palco para conflitos. O respeito às diferenças está dando espaço aos diversos tipos de agressões, levando a comunidade escolar a tomarem atitudes drásticas para tentar amenizar o problema. Dentro de uma única escola nos deparamos com um número muito grande de diferenças, as quais precisam ser entendidas, discutidas e respeitadas. Respeito esse que, às vezes, falta até mesmo do professor. A maioria dos docentes e gestores trabalha a favor dessas diferenças, porém ainda existe um número razoável que instiga o preconceito, seja ele em palavras ou gestos. Constatamos a necessidade e, certa urgência, em abordarmos essa questão em sala de aula de forma ampla e significativa, pois a