relações trabalhistas
O trabalho remonta desde a existência do ser humano na Terra. O homem necessitava utilizar as mãos para defender-se e buscar os alimentos necessários a sua subsistência.
No Brasil o início das relações trabalhistas aconteceu com a chegada dos portugueses. Junto com os colonizadores, vieram os chamados “desterrados”, homens condenados à morte que aceitaram vir ao Brasil exercer todo o tipo de atividades em troca de suas vidas. Após o governo português resolve fazer a colonização do País, onde decide pelo cultivo, tendo como principal produto a cana-de-açúcar. Para esta tarefa necessita de mão-de-obra escrava, e no primeiro momento tenta a do índio, mas com o insucesso da adaptação deste para a atividade, foi necessária a busca de mão-de-obra negra, que já era utilizada nas plantações de Portugal. Este sistema colonial persistiu até o ano de 1700, quando começaram as atividades mineradoras e foi necessária a introdução de mão-de-obra escrava urbana. Os escravos poderiam exercer atividades nas cidades, destinando parte dos seus salários aos seus senhores.
A evolução das relações trabalhistas originou-se com a Revolução Industrial, deslocando o homem da área rural para as cidades, gerando grandes aglomerados urbanos com condições precárias de vida. Nas fábricas, as máquinas eram de baixa qualidade, ocasionando muitos acidentes de trabalho. Em virtude disto, começaram a surgir os primeiros protestos por melhores condições de trabalho, o que motivou a criação na Inglaterra da que pode ser considerada a primeira lei na trabalhista, que limitava o trabalho infantil a 12 horas e proibia o trabalho noturno. Com o aumento da insatisfação por parte dos trabalhadores, começaram a surgir os movimentos sociais pregando igualdade, que teve seu ápice com a Revolução Francesa, quando Karl Marx e Friedrich Engels publicaram o Manifesto Comunista, reconhecido como primeiro documento a discutir os direitos do trabalhador. Após isto, vários países começaram a estabelecer