Reformas religiosas

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O Cisma do Ocidente (1378-1417) fragilizou gravemente a autoridade pontifícia e tornou premente a necessidade de reformar a Igreja. O Renascimento e a invenção da imprensa reacenderam as críticas à Igreja: a corrupção e hipocrisia do clero em geral e, em particular, a ignorância e superstição das ordens mendicantes; a ambição dos Papas, cujo poder temporal originava divisões entre os crentes; e a teologia das escolas responsável pela deturpação e desumanização da mensagem cristã.
A Alemanha-Luteranismo
Lutero partilhava a necessidade de uma religião interior, baseada na comunhão da alma, humilde e receptiva, com Deus.Para ele o homem era indigno de salvação e pela Fé, que se chega à santificação e que somente os textos biblicos tem autoridade religiosa.Por isso Lutero desqualificava a igreja quanto instituição e chega a fixar as 95 teses em 1517. Em 1520 o papa leão X abre processo contra Lutero por heresia porem lutero o queima em publico(marco protestantismo) e é excomungado.Em 1521 é feita a dieta de worms,uma reunião com rei,nobres e Lutero que é condenado pela mesma e passa a vivere em seu castelo transcrevendo a biblia para o alemão(1522 a publica).A excomunhão pelo papa de Lutero quebrou a unidade da Igreja ocidental e iniciou um período de guerras que opuseram o Imperador Carlos V e alguns príncipes da Alemanha. A condenação de Lutero na Dieta de Worms e o seu desterro dividiu a Alemanha numa fronteira econômica e religiosa. De um lado, aqueles que desejavam preservar a ordem tradicional, incluindo o imperador e o alto clero, suportados pela Igreja Católica Romana. Do outro, os apoiantes do Luteranismo – os príncipes do Norte da Alemanha, o baixo clero, os grupos burgueses e largas camadas de camponeses – que acolheram a mudança como uma oportunidade para aumentarem a sua autoridade nas esferas religiosa e econômica, apropriando-se dos bens da Igreja . Os intermitentes períodos de guerra civil religiosa terminaram com

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