Reformas Educacionais
No primeiro texto estudado vimos como a competição entre os Estados Unidos e a União Soviética ficou mais acirrada após o lançamento do satélite Sputinik, os soviéticos saíram na frente na busca pelo primeiro lugar em desenvolvimento tecnológico e científico. Tal acontecimento desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional dos EUA, o país passou a direcionar recursos para a produção de conhecimento técnico-cientifico e melhoramentos em todo o sistema educacional com aprovações de leis que direcionaram o novo sistema voltado para pesquisa, ciências e tecnologias. Na sequencia a leitura traz uma compreensão sobre o investimento em capital humano e o discurso presente na década de 60 de que a profissionalização – pela via da escolarização – garantiria aos indivíduos as condições para competirem no mercado de trabalho e melhorarem suas condições econômicas. Pela teoria de Schultz, em 1960, temos a concepção de que o trabalho humano, quando qualificado por meio da educação, era um dos mais importantes meios para a ampliação da produtividade econômica, e, portanto, das taxas de lucro do capital.
Em Cuba após a Revolução o movimento de educação em massa foi aplicado para utilizar a educação como meio de expandir a participação econômica e as mobilizações sociais. As mudanças no cenário politico e social proporcionaram uma revolução na qualidade e no alcance da oferta de conhecimento em todos os níveis. Inicialmente a preocupação maior foi com a alfabetização e os cursos profissionalizantes. Posteriormente a atenção voltada para a qualidade do ensino técnico e a grade curricular desde o ensino básico ao superior. Na Nicarágua a revolução traz a mesma tendência de alfabetização em massa e investimento na qualidade da formação dos professores, eram metas que desejavam atingir o maior número de pessoas. Porém o insucesso deveu-se entre outros fatores ao embarco econômico aplicado a este país pelos Estados Unidos.