Reforma religiosa

Sumário

Sumário 4 Introdução 5 Capítulo 1 6 A crise da religiosidade 6 Capítulo 2 8 O Luteranismo na Alemanha 8 Capítulo 3 10 O Calvinismo em França 10 Capitulo 4 11 O Anglicanismo em Inglaterra 11 Capítulo 5 12 A Contra-Reforma 12 Bibliografia 13

Introdução

O presente trabalho tem como objectivo abordar a reforma religiosa na Idade Média, reforma esta que na verdade serviu para ajustar a sociedade ao modelo capitalista.
Assim sendo, começarei por abordar a crise da religiosidade no séc XVI, que se distingue pelo crescente desprestígio da Igreja. De seguida referirei o Luteranismo na Alemanha, através das reflexões de Martinho Lutero; o Calvinismo em França, como reação às primeiras afirmações de Lutero; o Anglicanismo em Inglaterra e a consequente supremacia do Estado sobre a Igreja.
Por último, debruçar-me-ei sobre a Contra-Reforma e a reação da Igreja contra a expansão do protestantismo.

Capítulo 1

A crise da religiosidade

No final da Idade Média, a crescente descrença da Igreja levou a uma crise da religiosidade motivada pela falta de interesse na orientação espiritual dos fiéis em oposição ao interesse no enriquecimento material. Os abusos da igreja levaram a uma grande angústia de todas as camadas sociais da época, abusos esses que consistiam na nomeação de Bispos por razões políticas, do enriquecimento por parte da Igreja através da venda de cargos eclesiásticos, da exigência aos fiéis de contribuições cada vez maiores, não só em forma de dízimos mas também na prestação de serviços, serviços estes que muitas vezes não eram compreendidos pelos clérigos, pois estes não possuíam conhecimentos suficientes de religião. Papas e Bispos levavam uma vida de luxo em grande parte graças às rendas que auferiam, enquanto que os padres, carentes de recursos, se viam obrigados a sustentar as suas paróquias recorrendo à instalação de tabernas ou outro estabelecimento lucrativo. Outra situação que motivou esta