Quilombos

QUILOMBOS

Segundo o site Wikipédia, os “Quilombos” eram locais de refúgio que além de abrigar escravos negros fugidos das fazendas de engenho, principalmente no Nordeste, também havia uma minoria branca e indígena. Seu tamanho podia variar de 20 a mais de mil habitantes Quilombolas.

Em 1630, o Brasil foi invadido por Holandeses. Os senhores de engenho, começaram a oferecer Alforria para aqueles que ajudassem na batalha contra os invasores, assim eles aproveitaram para fugir.

Apesar das guerras e distrações, existiam os chamados “Capitães do Mato”, sendo eles muitas vezes negros, eram encarregados de encontrar os escravos fugidos.

Segundo o trecho do livro “Zumbi – O último herói dos Palmares” escrito por Carla Caruso, era melhor ser devorado por feras da floresta, do que ser achado pelos Capitães do Mato: “As fugas sempre aconteciam. Um ou outro escravo, numa distração do feitor, fugia. Corria pelos canaviais até encontrar a fresca floresta. Por ela entrava e muitas vezes não conseguia sobreviver, já que a floresta, cheia de feras e mistérios, assustava. Mas era preferível mil vezes o perigo do desconhecido do que a violência da vida nos canaviais. A rebeldia e a não-aceitação da condição de escravo estavam sempre presentes. Porém, nem todos se aventuravam, pois sentiam muito medo e pavor dos castigos. O feitor, quando contava os negros e percebia que faltava um, logo gritava:

‘ – Negro fugido!’

Mais que depressa, chegava o capitão-do-mato e em volta dele reuniam-se muitos homens, entre eles alguns índios que trabalhavam para os senhores de engenho. Saíam ferozes para caçar o escravo rebelde. Se encontrado, castigo. Se não encontrado, o negro muitas vezes se deparava com uma onça ou cobra, no meio da mata escura. Porém para aqueles que fugiam era preferível encontrar essas outras feras [...]”

Por volta de 1655, na capitania de Pernambuco, atual estado de Alagoas, nasce Zumbi dos Palmares. Aos seis anos,