Domissanitários
Um pouco de história
Segundo reportagem da revista Cosméticos e Perfumes (2001), desde o início da Idade Média a fabricação de sabão é uma atividade bem estabelecida e regulamentada, e os segredos de sua fabricação muito bem guardados. Porém, até meados do século XIX o sabão era taxado pesadamente como artigo de luxo, e somente quando as taxas foram suprimidas o produto ficou mais acessível à população.
O primeiro grande passo para a fabricação comercial do sabão foi a descoberta, em 1791, do processo de fabricação do carbonato de sódio, ou barrilha, o componente alcalino que se mistura com as gorduras, o material que servia de base no preparo do sabão. Os custos de produção foram ainda mais reduzidos com a descoberta, na segunda metade do século XIX, do processo da amônia.
No início do século XX, começaram a aparecer os sabões de toalete, os sabões em escama, os sabões em pó, e os primeiros detergentes domésticos surgiram no início dos anos 1930. Mas foi somente com o fim da Segunda Guerra Mundial que a sua indústria realmente se desenvolveu.
Antes disso, por volta de 1918, aparece na Alemanha o primeiro surfactante, em função da falta de gorduras de origem animal no mercado. Os surfactantes são produtos químicos orgânicos que modificam as propriedades da água, ao diminuir a sua tensão superficial e facilitar o processo da lavagem. Essas substâncias são hoje também conhecidas como tensoativos, e são fabricadas por síntese, ou seja, juntadas quimicamente a partir de uma grande variedade de matérias-primas, exercendo a função de agente de limpeza nos sabões.
Em 1946, nos Estados Unidos, surgiu o primeiro detergente reforçado, contendo um surfactante e um adjuvante, componente essencial para limpeza e eficiência da lavagem, como os fosfatos complexos ou polifosfatos, que favorecem a capacidade de lavar roupas extremamente sujas. Atualmente, os surfactantes de síntese encontram-se em todos os detergentes, e para desenvolverem eficazmente as