Quando a inclusão pode ser uma forma de exclusão
Fichamento de texto apresentado em cumprimento as exigências da disciplina Psicologia e Direitos Humanos,
Quando a inclusão pode ser uma forma de exclusão é um texto, entre vários outros, de autoria de Alfredo Veiga Neto, doutor em educação que vem trabalhando no campo da educação e nos estudos culturais em educação e foucaultianos na modernidade.
- Construir uma escola capaz de pensar que um outro mundo é possível , tema do III Forum Mundial de Educação de Porto Alegre em 2004, entendendo que na escola devem caber todos, com todas as diferenças a serem respeitadas, com uma educação voltada até mesmo para estimular a diferença.
- Para Neto, quando se fala em educação inclusiva no Brasil existem três núcleos mais problemáticos no campo da Pedagogia:
1º. Núcleo: Na escola cabem todos os mundos
- Neto afirma que este núcleo é o mais complicado pois, como manter uma escola plural em termos de politicas educacionais, professores, alunos, métodos de trabalho e ao mesmo tempo uma escola igualitária? A escola hoje é um lugar de diferença e não mais de equalização. Não se aventura mais a projetar uma escola formatadora, a favor de uma igualdade geral e de um mundo homogêneo como nos séculos XVII, XIX e até meados do século XX.
- Para Neto o discurso pedagógico atual é a igualdade mantendo as diferenças, ou até mesmo estimulando a diferença.
- Uma educação que inclua mas que não homogeneíze, e que acolha todos os mundos sem reduzi-los a um só mundo.
- Construir uma escola que preserve as características culturais de cada grupo, compreendendo que as diferenças se dão num mundo de lutas, posições e significados.
2º. Núcleo: Questão epistemológica
Redução epistemológica é pensar numa escola que ensina bem é aquela que é capaz de incluir qualquer um.
- Foi pensado na aplicação do construtivismo nas escolas como solução