Qualidade de vida

”Que qualidade de vida queremos?”

1. O que você entende por qualidade de vida?
2. Você acredita possuir uma vida com qualidade? E os que estão a sua volta?
3. Pode-se ter uma vida tranqüila enquanto há pessoas que não têm a mínima condição de vida?

1. Qualidade de vida é comumente confundida com posse de dinheiro. Não seremos hipócritas e dizer que isso é um equívoco completo. Num mundo capitalista e substancialmente movido a dinheiro, tê-lo pode proporcionar uma tranqüilidade de vida muito grande (lembrando que: tudo é relativo). Qualidade de vida é, na minha opinião, estar de bem consigo mesmo de forma a alcançar uma harmonia com o mundo exterior. Trabalhar é bom, pois ocupa nosso tempo e nossa cabeça, além de, é claro, nos render dinheiro. Com dinheiro, conseguimos construir nosso patrimônio, criando nossa parcial concepção de independência. Ainda relacionado ao dinheiro: então temos mais condições de sair e fazer o que desejamos para nos divertirmos, generalizando um conforto. O que ainda agrega-se a isso é que: com o trabalho vêm responsabilidades, além da diminuição do nosso tempo ocioso disponível; assim, além de nos acertarmos como um ser de responsabilidade e de importância, aprendemos a valorizar mais o nosso tempo.

2. Sim. Não diria, como a maior parte das pessoas diz, que estou completamente satisfeito, mas considero-me ter uma vida de qualidade. As pessoas a minha volta também me passam a imagem de qualidade de vida. Todos batalham, trabalham e se empenham para sempre ocupar seu tempo e fazer bem a si mesmo e aos demais centralizando o objetivo de sempre estar melhor e mais feliz.

3. Há tantas injustiças no mundo. Haveria alguma maneira plausível de se decidir o que tem mais importância? Todos vêem imagens e notícias sobre a pobreza, ficam chocados e tudo o mais, mas mesmo assim não fazem nada; falam: “mas fazer o que?”. Um pró-vida já diria: “a sua parte”. Mas qual é a parte de cada um? Como podemos definir o que pode ser feito sem criar