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O Brasil estragou tudo

RIO DE JANEIRO - O Brasil, que estava “prestes a decolar” em capa da revista britânica The Economist em 2009, tomou um tombo e voltou ao chão, analisa, agora, a publicação, que voltou a dedicar uma capa à economia brasileira em sua edição lançada nesta quinta-feira, 26.
Em reportagem especial de 14 páginas dedicadas ao país, a Economist destaca que, depois de crescer 7,5% em 2010 — em plena crise mundial pós-quebra do Lehman Brothers — e ser escolhido sede da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016, o país cresceu só 0,9% no ano passado.
A publicação lembra, ainda, as manifestações em junho, quando “centenas de milhares tomaram as ruas nos maiores protestos de uma geração, reclamando da alta no custo de vida, serviços públicos ruins e da ganância e corrupção dos políticos”.
Na visão da revista, muitos agora perderam a fé na decolagem brasileira e diagnosticam apenas mais um “voo de galinha” — ou “chicken flight”, como publicou a Economist.
Bolsa-Família
A publicação não destaca só os momentos ruins do Brasil, também cita pontos positivos da economia brasileira, como a forte vocação exportadora de alimentos, obtida graças a “eficientes fazendeiros empreendedores”, chama o programa Bolsa-Família, do governo Lula, de “admirável”, e considera que há razões globais para a perda de força da economia brasileira, como a desaceleração dos demais emergentes, o fim da alta das commodities e do forte crescimento do crédito e do consumo.
Carga tributária
O texto, no entanto, é contundente nas críticas à presidente Dilma Rousseff. Segundo a reportagem, o Brasil fez poucas reformas durante os anos do “boom” e, além disso, o setor público é um peso muito grande para o setor privado, os gastos com previdência e aposentadoria são comparáveis aos da Europa, e as empresas enfrentam a carga tributária mais pesada do mundo.
“Impostos acrescentam 58% aos salários, e o governo tem suas prioridades de gastos invertidas”, diz a publicação.
Dilma

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