A psicoterapia cognitiva se baseia no modelo cognitivo sendo o qual o afeto e comportamento são determinados pelo modo como um indivíduo estrutura o mundo. Suas cognições mediam as relações entre os impulsos aferentes do mundo externo e as reações. Entre acontecimentos ambientais e os afetos e comportamentos está o processamento cognitivo. Essa abordagem se distingue da psicanálise na medida que está entende determinante do comportamento instâncias que estão fora do controle do indivíduo, já na terapia cognitiva a origem da ação está na consciência, logo tem controle sobre os mesmos. A TC teve como precursora a terapia racional-emotiva, mas foi desenvolvida por Aaron Beck, que foi um psicanalista. Beck percebeu em seus pacientes deprimidos certas características cognitivas e suas relações com os sintomas apresentados. Foi então desenvolvendo um modelo teórico e uma prática correspondente, a qual foi testada por verificações empíricas e foram validadas. A terapia cognitiva também utiliza procedimentos comportamentais fazendo com que ganhe ainda mais abrangência. As interpretações que o individuo faz do mundo se estruturam ao longo de seu desenvolvimento, formando os esquemas ou regras. Estes esquemas são uma espécie de formula que uma pessoa tem a sua disposição para lidar com situações regulares de maneira a evitar todo o processamento complexo quando surgem novas situações. Ela passa então a ativar um modo, a noção de modo pode ser correspondente ao conceito usado em eletrônica que define a forma que os equipamentos funcionam, modo rádio, modo cd, etc. Quando um modo é ativado o indivíduo fica funcionando apenas daquela forma. Há modos negativistas, narcisistas, vulneráveis, eróticos, etc. A ativação de um modo dispara a ativação de esquemas correspondente os quais farão disparar os pensamentos automáticos. Estes pensamentos automáticos vão provocar as emoções correspondentes e por meio deles pode-se descobrir os esquemas que os geraram. Em resumo pode se