Psicoterapia Breves

S.T.A.P.P Psicoterapia Breve provocadora de ansiedade tem como objetivo preencher a demanda de ajuda psicoterapêutica que excede a disponibilidade de terapias treinados. Sifneos não concordava com as psicoterapias prolongadas com a única forma de mudar o comportamento humano. Sifneos falava que se o paciente maximizasse a sua prioridade no problema a qual tinha como queixa ambos, terapeuta e paciente, poderiam trabalhar num determinado período de tempo para resolver o problema.
Quando o paciente está de acordo com os requisitos da S.T.A.P.P a primeira tarefa do terapeuta é iniciar as investigações do problema apresentado ou seja, quando começou? Como começou? Qual foi a duração? Quando apareciam? Qual é a sua intensidade?
Na maioria das vezes os pacientes expõem apenas problemas que geram desconfortos e apresentam uma ideia não coerente gerando dificuldades na organização das suas queixas. A função do terapeuta é ajuda-lo a organizar suas queixas de forma coesa e sistêmica.
A segunda tarefa que o terapeuta tem que realizar é elaborar uma história detalhada do desenvolvimento. Para começar a investigação será necessário fazer perguntas sobre lembranças do paciente e sua relação com a família e amigos na infância.
Geralmente os critérios das perguntas são dirigidos e não-dirigidos exemplos, “me fale sobre você”, “o que você lembra da sua infância” pois dá a chance do paciente falar das suas experiências passadas.
O autor relata que muitos terapeutas erram por causa de não seguir uma ordem sequencial da história do paciente ou seja, pulam momentos do passado para os fatos do presente e muitas vezes o paciente fornece informações sobre a infância.
A terceira tarefa e uma das mais importantes é o critério de seleção. Eles são compostos por:
1- O paciente deve ser capaz de delimitar as queixas apresentado.
2- O paciente deve ter tido pelo menos um relacionamento significativo na infância.
3- O paciente de relacionar-se de forma flexível com o avaliador,