PSICOLOGIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
ALUNA: Wiliane Santos Rodrigues
CURSO: Serviço Social PERÍODO: 2º
DISCIPLINA: Introdução á Psicologia PROFESSOR: Mário Martins

“Se olharmos para a situação atual da psicologia científica, não é difícil perceber sua enorme dispersão teórica e sua frágil fundamentação filosófica. Muitos psicólogos, orgulhosos de sua separação institucional e de sua aparente autonomia intelectual, foram levando cada vez mais a sério a idéia de um desprezo pela filosofia, chegando mesmo a proclamar a total inutilidade das discussões filosóficas. Não por acaso,encontram-se muitas vezes soterrados por uma montanha de dados empíricos isolados,que não são capazes de integrar em um todo coerente.Ou então,o que é ainda mais grave,acabam defendendo posições filosóficas de forma ingênua e desarticulada,não percebendo que as mesmas são a repetição camuflada de idéias muito mais antigas e já criticadas”.
Muitos psicólogos contemporâneos não fazem uso da mesma idéia de Wundt de fazer uma ligação íntima entre a psicologia e a filosofia. Muitos acabaram tendo uma espécie de horror em relação à filosofia por conta da predominância do pragmatismo como perspectiva geral sobre o conhecimento humano que Wundt faz em sua obra. Porém ao mesmo tempo em que tem repúdio, eles fazem uso de alguns pressupostos filosóficos de forma mascarada,acabam defendendo posições filosóficas de forma ingênua.E o pensamento de Wundt caminha justamente na contramão de toda essa situação,uma vez que ele afirma ser um equívoco a separação entre filosofia e psicologia,em vista dos efeitos negativos de toda essa separação.
Mas suponha-se que os psicólogos contemporâneos sabiam desses efeitos negativos, tanto é que de forma indireta e camuflada usavam da filosofia para explicar alguns fatos ocorridos na psicologia, porque então desprezá-la ao ponto de definir suas discussões como inúteis para os assuntos que dizem