Psicologia

1863 palavras 8 páginas
Trabalhador: a mercadoria viva do capitalismo nos Manuscritos de Paris
Por: Flávio Reis dos Santos

Os Manuscritos Econômico-Filosóficos ou Manuscritos de Paris exprimem a essência do pensamento de Karl Marx por meio da exploração do homem pelo homem. A reprodução do capital é o fundamento principal na produção e o homem enquanto trabalhador a mercadoria básica para o funcionamento do processo produtivo. O trabalhador expropriado de sua natureza e relegado ao ganho para o mero sustento de sua necessidade primeira, a sobrevivência.
Partindo dos pressupostos da Economia Política o autor expõe que o trabalhador se configura como mercadoria, mercadoria barata à medida que é forçado a aumentar o volume de sua produção na proporção das exigências impostas na guerra da concorrência por mercados e na concentração de capital nas mãos de poucos. Por meio da análise histórica da economia, o autor explica a evolução das relações econômicas na sociedade demonstrando a dialética entre poderosos e oprimidos – capitalistas e proletários – conduzindo-os a permanente luta de classes.
Uma síntese das principais categorias de análise utilizadas/empregadas pelo autor contidas no primeiro manuscrito na definição e caracterização da alienação do trabalho é apresentada a seguir.
A Economia Política não apresenta argumentos para explicar a essência da propriedade privada e sim concebe seu processo material real por meio de fórmulas (gerais e abstratas) que servem como leis, entretanto não as compreende, isto é, não explica a sua derivação da essência da propriedade privada. Em suas palavras, a Economia Política não fornece “nenhuma explicação da base para distinguir o trabalho do capital, o capital da terra”, apenas os admite; “as únicas forças propulsoras reconhecidas são a avareza e a guerra entre os gananciosos, a competição” (MARX, I, 2010, p.2).
No Sistema de Alienação – “propriedade privada, ganância, separação entre trabalho, capital e terra, troca e competição, valor e

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