Psicologia

5719 palavras 23 páginas
Freud e o inconsciente

O autor explana no início a articulação de alguns fatores dos séculos XVIII e XIX que colaboraram com o surgimento da psicanálise, em seguida o autor comenta os dois livros de Freud que se tornaram os pilares da teoria da psicanálise, que são: A Interpretação Dos Sonhos e Três Ensaios Sobre A Teoria Da Sexualidade. São também relatados e analisados outros conceitos desenvolvidos por Freud em outras obras, pulsão e recalcamentos são também estudados com profundidade, em seguida teremos uma breve explanação acerca de todos esses conceitos.
O início do século XVI foi marcado por incertezas e confusão devido a derrubada das grandes verdades firmadas por mais de dois milênios, isso se deu por conta de grandes descobertas, pelas invenções e pelas transformações políticas e religiosas, o resultado foi um semicaos interior no qual o homem ficou entregue a perplexidade e à dúvida. Destruída a garantia da exterioridade sobrou a certeza da interioridade, Montaigne então da inícios a uma busca em si mesmo pela distinção entre o verdadeiro e o falso, como nada encontra pois do mundo e de Deus sobrara apenas as cinzas, ele permanece na dúvida e no ceticismo. Já Descartes, partindo da dúvida chega à certeza do cogito feito razão. O século XVII fez a separação entre razão e a desrazão, pois até então literalmente a loucura não existia, se sabia que havia uma diferença em alguns indivíduos, porem a loucura era equiparada à categoria dos alcoólatras, vagabundos, delinquentes e leprosos, ou seja, antes do século XVII não havia o louco como uma entidade diferenciada, se tinha apenas a consciência dessa diferença, mas sem estatuto definido. Sabia-se portanto da existência da loucura, mas não se sabia o que definia sua especificidade ou sua forma de aparição, foi a visão cartesiana que mudou esse cenário pois já não havia mais lugar para dúvidas, claro que não foi Descartes quem produziu a loucura, ele apenas fez situar a realidade sobre o assunto, para

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