Psicologia

6758 palavras 28 páginas
O jogo deve ser visto como um importante recurso pedagógico e deve estar presente e fazer parte do cenário escolar. Por meio do jogo, a criança comunica-se consigo mesma e com o mundo, aceita a existência dos outros, estabelece relações sociais e constrói conhecimentos, desenvolvendo-se integralmente. O jogo está de tal forma tão associado à nossa existência que raramente paramos para pensar em seu significado. Esse estudo busca-se desenvolver reflexões teóricas como propósito de contribuir com o percurso histórico do fenômeno jogo e abordar a amplitude de definições, conceitos e possibilidades existentes.

Tentar definir o jogo não é tarefa fácil. Quando se pronuncia a palavra jogo cada um pode entendê-la de modo diferente. Pode-se estar falando de jogos políticos, de adultos, crianças, animais ou amarelinha, xadrez,... Por exemplo, no faz-de-conta, há forte presença da situação imaginária; no jogo de xadrez, regras padronizadas permitem a movimentação das peças. (KISHIMOTO, 1997, p. 13).
Introdução
A utilização do jogo e sua importância para a educação já foram estudadas por importantes teóricos, tais como Brougère, Bruhns, Duflo, Freire, Huizinga, Kishimoto, Knijnik, Pascal, Piaget, Schiller e Vigotski. Estudiosos do tema parecem chegar a um consenso quanto à amplitude que o vocábulo jogo pode apresentar e discutem os caminhos para se chegar a uma definição para o termo.
Duflo (1999) apresentando o percurso histórico do fenômeno jogo, coloca que durante muito tempo, o jogo apresentava-se com pouca importância e sem atrair atenção dos mais estudiosos, sendo colocado apenas como uma atividade infantil, de pouco valor em si mesmo.
Historicamente, as primeiras noções de jogo, na Grécia antiga, acreditavam firmemente que o jogo era condição imprescindível para o alcance do elevado estado de espírito. Aristóteles apresenta o jogo pela sua auto-suficiência, e neste contexto, interroga o que procura aquele que joga, senão o prazer pelo próprio jogo? Como uma ação

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