Psicologia organizacional e do trabalho
No início do século XX, com a consolidação da Revolução Industrial e o Taylorismo, começa-se a pensar no aumento da produção através de técnicas de maior controle sobre o trabalho e da lógica de produção em massa. Nesse mesmo período, com a consolidação da Psicologia como ciência Humana, a Psicologia do Trabalho assume a sua primeira face, atrelada aos interesses das indústrias, instrumentalizando alguns dos pressupostos do Taylorismo (SAMPAIO, 1998).
A Psicologia Industrial resumia-se inicialmente à seleção e colocação profissional. Muito tempo depois, em 1952, ela passa a estudar a motivação, comunicação e o comportamento de grupo (SAMPAIO, 1998). A Psicologia Industrial avaliava as diferenças individuais. Ela foi fortalecida por movimentos iniciados por Cattell e Binet. Qualificada de psicotécnica e definida como a utilização de testes psicológicos para a seleção e orientação profissional, a Psicologia Industrial tem o propósito de formular estratégias objetivas de avaliação das habilidades e aptidões dos indivíduos diante de tarefas prescritas para o posto, cargo ou área de interesse profissional (CRUZ, 2002).
Durante as décadas entre as duas Guerras Mundiais, a Psicologia Organizacional expandiu-se para a maioria das áreas em que é utilizada atualmente. À medida que as organizações foram crescendo, elas contrataram Psicólogos para atender a muitos de seus crescentes problemas funcionais, principalmente os relacionados com a produtividade (SPECTOR, 2006).
O grande desenvolvimento da Psicologia do Trabalho se dá a partir da Segunda Guerra Mundial, onde foram desenvolvidas técnicas de colocação de pessoal, treinamento, classificação de pessoal e avaliação de desempenho (SAMPAIO, 1998).
No período pós-guerra, há uma crise nos modelos de desenvolvimento, tornando as técnicas até então utilizadas, ineficientes, surgindo assim uma segunda face da Psicologia do Trabalho: a Psicologia Organizacional, contribuindo para as