Psicofarmacologia

A psicofarmacologia é a ciência que trata da relação entre o uso de drogas (substâncias psicoativas) e as alterações psíquicas diversas da ordem do humor, cognição, comportamento, psicomotricidade e personalidade. Os psicofármacos são substâncias que alteram a atividade psíquica, aliviando os sintomas dos transtornos mental. No final da década de 40 foram introduzidos os primeiros fármacos com a finalidade de tratar os transtornos psiquiátricos ou promovendo alterações na percepção e no pensamento. A administração de psicofármacos requer um controle efetivo, visto que estas substâncias são potencialmente causadoras de dependência física e psicológica. O início da psicofarmacologia moderna pode ser atribuído a J. Moreau de Tours. Moreau de Tours publica, em 1845, Du haschich et de l'aliénation mentale (Do haxixe e da alienação mental), durante a chamada Primeira Revolução Psiquiátrica, liderada pelo médico francês Philippe Pinel, o qual agia em consonância com os ideais racionalistas e humanitários próprios da Revolução Francesa. Tours enfatizou a influência das substâncias na dissociação do comportamento ao estudar os efeitos do haxixe na vida mental. Foi somente em 1883 que se começou a realizar investigações de cunho mais específico com Kraepelin em um artigo intitulado “Sobre a ação de algumas substâncias medicamentosas na duração de certos fenômenos psíquicos elementares”. Em 1892, Kraepelin publica os resultados de suas pesquisas sobre morfina, éter, cloradeildo e paraldeido. Em 1862, descobrem-se os barbitúricos, que só virão a ser utilizados em 1903. Em 1920, na Suiça, Klasi emprega o sono químico, que seria uma mistura de morfina, escopolamina e sonífero; surgem as anfetaminas para tratamento das depressões. No final da década de 40 foram introduzidos os primeiros fármacos com a finalidade de tratar transtornos psiquiátricos. Em 1949 teve-se o primeiro relato de tratamento da mania com lítio, sendo realizado por Cade. Os primeiros ansiolíticos foram o