pré- natal

ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL
A morbi-mortalidade materna e Peri natal segue sendo um problema a ser combatido no Brasil, fazendo-se, assim, necessário não só incrementar a qualificação como também aumentar o quantitativo de profissionais que atuam nessa área sendo que a atenção qualificada diz respeito ao processo pelo qual uma mulher e seu bebê recebem a assistência adequada durante o ciclo gravídico-puerperal, devendo o provedor de cuidados contar com condições que facilitem sua atuação nos vários níveis do sistema de saúde e que esse trabalho esteja pautado nos princípios de integralidade e respeito ao ser humano. Isso implica em conhecer habilidades que a prática obstétrica segura e capaz de reduzir a mortalidade materna e neonatal (NARCHI, 2010).
Segundo NARCHI, 2010 os que referem à atenção pré-natal, grande parte dos municípios brasileiros ainda não realizam contratações específicas de enfermeiros, especialistas em obstetrícia ou não, apesar da constatação de que eles podem contribuir para ampliação da cobertura e da qualidade desses serviços, por serem capacitados para participar do processo de promoção à saúde das gestantes. Nesse sentido o que pode ser colocado como a favor da enfermagem é o fato de portarem de habilidades e conhecimentos para que esse profissional de enfermagem na assistência pré-natal seja valorizado.
Em 2000 o Ministério da Saúde instituiu o programa de humanização do pré-natal e nascimento que estabeleceu não só número de consultas, mas a discussão das práticas e renovação dessas como solicitações de exames complementares, avaliação de uma forma em geral da mulher para obtenção de bons resultados. No que se refere a qualidade do pré-natal, essa tem sido avaliada por meio do número de consultas e da idade gestacional de ingresso no serviço de saúde. No entanto, estudos demonstram a necessidade de avaliar não apenas o número de consultas, mas também o seu conteúdo (ANVERSA et al., 2012).
Na atenção pré-natal devem-se considerar,