Protese

Introdução ao Estudo da Prótese-Buco-Facial

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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE RIBEIRÃO PRETO DEPARTAMENTO DE MATERIAIS DENTÁRIOS E PRÓTESE DISCIPLINA DE PRÓTESE BUCO-FACIAL
Responsável: Profa. Dra. Cláudia Helena Lovato da Silva

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA PRÓTESE BUCO-FACIAL

A Prótese Buco-Facial é uma especialidade da Odontologia com finalidades funcional e estética no tratamento das lesões congênitas e adquiridas. A palavra PRÓTESE deriva do grego “protesesis” e significa aparelho artificial usado em terapêutica cirúrgica com o propósito de substituir um órgão ausente, mutilado, atrofiado ou inutilizado e para encobrir uma deformidade. Plástica deriva do latim “plasticus” e quando utilizada na medicina, significa a arte de reconstruir artificialmente qualquer parte do corpo atingida ou destruída por uma enfermidade. A Prótese Buco-Facial visa construir um aparelho artificial para substituir um órgão ausente, mutilado, atrofiado ou inutilizado buscando a plástica ou estética. Em 1903, Claude Martin divulgou os princípios da construção da prótese buco-facial: 1°) Uma prótese tem que apresentar recursos variáveis para ser usada em qualquer caso; 2°) A peça deve corresponder em volume e extensão à quantidade de tecido perdido; 3°) Sua fixação deve impedir qualquer movimentação espontânea e ao mesmo tempo ser de fácil remoção, quando necessário; 4°) Deve ser de fácil assepsia, compacta e de material que resista à tração muscular e à retração cicatricial; 5°) Os componentes da peça devem ser toleráveis pelos tecidos, sem sofrer alteração; 6°) O aparelho deve ser suficientemente versátil, permitindo modificações no ato cirúrgico sem dispender tempo demasiado; 7°) Sendo prótese provisória, deve criar leito receptor à prótese definitiva. Para classificar as próteses buco-faciais, é importante saber quais tipos de mutilações podem estar presentes. Dentre as deformidades da estrutura bucal e facial encontram-se: 1. congênitas: lábio fendido;