Projeto
Jacyara Coy Souza Evangelista
1
Faz algum tempo, que os cuidados com os pacientes, não se concentram mais entre os profissionais de saúde,estes já são compartilhados por outros das mais diversas áreas de atuação psicóloga, terapeutas ocupacionais, reacreadores, educadores
físicos, musicistas, brinquedistas, contadores de histórias, agentes culturais, religiosos e pedagogos, que contribuem de acordo com sua formação acadêmica, e isso se deve ao movimento de re-humanização das relações médico-paciente e hospital.
A ação educativa hospitalar passa a compor as diversas transformações pelas as quais nosso país vem passando na tentativa dicotômica de colocar a educação e a saúde como direito de todos os cidadãos, pois mesmo reconhecida legalmente, a prática educacional no ambiente hospitalar, ainda não apresenta reconhecimento
nesse espaço e na academia, como anunciam Nascimento e Schilke (2007, p.97).
Para Silva (2002), a tarefa de cuidar é um dever humano, e não dever exclusivo de uma classe profissional. Entretanto , Paula (2002) diz que , ainda são poucos os hospitais que discutem de forma conjunta, coletiva e integral os aspectos da hospitalização para um atendimento global e multidisciplinar.
Paula (2002) garante que , a implantação das equipes multidisciplinares, nas quais diferentes profissionais começam a fazer parte desse cenário, possibilitam o contato e o diálogo dos enfermos com diferentes áreas do conhecimento que envolve informações sobre a doença e a hospitalização. Assim, se dá a inserção de novos profissionais, como no caso o pedagogo.
Uma das funções do pedagogo na Escola do Hospital é de estimular o crescimento intelectivo e sócio-interativo, além de favorecer a continuidade de aprendizagens
2
escolares e a reintegração das crianças à escola de origem ,mesmo estando doente elas continuam se desenvolvendo.
Como assegura os PCN’s (p.46, 1997): A escola