A voz do coracao

Resenha
Um filme idealista e ao mesmo tempo sonhador, que não discute somente a educação, mas nos da base que com uma abordagem sensível e criativa, mostrando que o afeto e conversa podem também ser instrumentos eficientes nas resoluções dos problemas do nosso dia-a-dia. O universo sonoro, composto por Bruno Coulais e Christophe Barratier, é um capítulo à parte. Sem dúvida a musica não só transformou como mudou o rumo da historia daquelas crianças. O enredo se desenvolve de acordo com as anotações do velho diário de um dos ex-alunos rebeldes, Pierre (Jean-Baptiste Maunier), que se tornou um reconhecido maestro. Suas lembranças nos faz mergulhar por um mundo do qual vamos aprender sobre amizade, determinação, sensibilidade e coragem de acreditar nos seus ideais.
Clément Mathieu conquista aquelas crianças com uma didática simples, mas capaz de chegar dentro do coraçãozinho machucado daqueles órfãos. Seu principal instrumento a musica mostra que às vezes precisamos buscar novas abordagens para enfrentar problemas antigos. Para toda ação, há uma reação, a famosa lei de Newton serve como pedra angular da construção dessa trama no qual envolve crianças órfãos, professores e funcionários daquele internato que mais parece um infernato. Uma lei que ainda insiste nos dias de hoje a perdurar os pensamentos não só dos profissionais da educação, mas de qualquer área. Como o filme deixou claro ela é ultrapassada, ter jogo de cintura e sensibilidade pode fazer a diferença na hora de enfrentarmos os obstáculos que possam surgir em nosso caminho profissional e pessoal.
Não desistir do menino- problema Pierre, enfrentar com diplomacia a inveja do diretor Rachin e fazer com que os outros professores respeitem seu trabalho, demonstra que nem sempre alcançar seus objetivos é fácil. Temos que ter determinação e muita perseverança, planejar nossos objetivos para serem alcançados com sucesso.
Com certeza um filme emocionante e encantador, mesmo dando ênfase a área da educação, ele