Proeja
Autores: Íris Schaue de Cristo
Jussara de Souza Soares
Sônia Francisca de Carvalho
Cabo Frio
2010
Introdução
Atualmente, busca-se constantemente enfatizar a importância de que professor e aluno tenham uma relação harmoniosa, baseado na construção de um espaço democrático e participativo na escola. Realmente, a escola precisa ser democrática, ou seja, precisa permitir que os alunos participem do processo pedagógico, sendo capazes de agir de forma autônoma nas tomada de decisão no âmbito escolar. Entretanto, percebe-se que se faz necessário que o discurso esteja unido com a prática. Sobre isso Freitas afirma que “a dicotomia entre a prática e o discurso pode ser avaliada pelo grau de materialização do discurso em ações práticas, ou seja, a prática é o critério da verdade de nossos discursos que revela nossas verdades (FREITAS, 2000, p.22).” Neste contexto, o discurso do professor deve está de acordo com sua prática, proporcionando, assim, um espaço concreto de construção de democracia. No entanto, convém apontar que a construção de um espaço democrático na escola requer do professor humildade para conscientemente repensar sua prática e ações pedagógicas, permitindo-se aprender com o coletivo, isto é, com seus alunos. Neste sentido, Freire declara que “daí a necessidade de professando-se democrático, ser realmente humilde para poder reconhecer-se aprendendo (...) (FREIRE, 2002, p.100).” Observa-se, portanto, que ser democrático é, antes de tudo, ser humilde no sentido de aceitar seus limites e compartilhar aprendizados. Percebe-se que a base para um trabalho escolar produtivo está pautada na forma como o professor se relaciona com a comunidade escolar. A interação e