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Educação não formal, participação da sociedade civil e estruturas colegiadas nas escolas. Maria da Glória Goln.

A educação não formal designa um processo com várias dimensões: Aprendizagem política dos direitos dos indivíduos enquanto cidadãos, capacidade para o trabalho, aprendendo atividades e desenvolvimento do potencial, exercício de práticas, capacidade de se organizarem com objetivos comunitários voltados para a solução de problemas coletivos cotidianos, aprendizagem de conteúdos que possibilitem aos indivíduos compreender o que se passa ao seu redor do eu ponto de vista, a educação desenvolvida pela mídia, em especial a eletrônica. É quase automático compararmos educação não formal com a educação formal. O termo não formal é usado por alguns pesquisadores como informal, observamos que é necessário separar e diferenciar estes conceitos. No início demarcaremos seus campos de desenvolvimento. A educação formal é desenvolvida nas escolas com conteúdos previamente demarcados. A informal é aquela que os indivíduos aprendem durante seu processo de socialização na família, bairro, clube, amigos, carregada de valores e cultura própria de sentimentos herdados. A não formal é a que se aprende no mundo da vida, por intermédio dos compartilhamentos de experiência em espaços e ações coletivas cotidianas. Com questões aparentemente simples podemos demarcar essas diferenças.

Quem é o educador em cada campo que estamos tratando?

Na educação formal são os professores. Na educação não formal o grande educador é outro, aqueles com quem interagimos. Na educação informal são os pais, a família, os amigos, colegas de escola, igreja, e os meios de comunicação de massa.

Onde se educa? Qual o espaço físico onde ocorrem os atos e processos educativos?

Na educação formal são os territórios das escolas, instituições regulamentadas por lei. Organizadas segundo