Inclusão

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FATERN GAMA FILHO
CURSO DE PÓS – GRADUAÇÃO LATO SENSU EM LIBRAS
COMP. CURRICULAR: VARIAÇÃO LINGUÍSTICA, COGNIÇÃO E LINGUAGEM
TEMA: VARIAÇÃO DE LINGUAGEM EM LIBRAS EM ALGUMAS REGIÕES BRASILEIRAS

Autora:
Polyana Gomes da Silva
Co-autor:
Prof°. Marcos Antonio Costa

INTRODUÇÃO

O presente trabalho aborda os estudos voltados para a variação linguística da língua de sinais em alguns estados brasileiros provando que os sotaques não abrangem somente a linguagem falada. A Língua de Sinais Brasileira - Libras, tem variações, a ponto de ser possível identificar a ascendência de um surdo do nordeste ou do centro-oeste apenas pelos seus gestos. Embasada nos teóricos: Bernardino, Cabral e Faraco buscam através de pesquisas bibliográficas e virtuais, a concepção de línguas. O objetivo do estudo é propor uma reflexão acerca dessas variações linguísticas interessantes e refletirmos que, morando no mesmo país, vemos variações em vários estados tanto verbalmente, como em gestos. De modo geral, significa dizer que, os educadores e os alunos aprendem diariamente através do senso comum linguagens variadas, sotaques, dialetos carregando consigo um pouco do nosso Brasil. Diante de vários sotaques regionais no nosso país e mesmo não havendo uma ligação entre o verbo e os gestos de cada lugar, os sotaques dos sinais parecem acompanhar os atilamentos das falas de cada região. Mas é possível perceber a variação regional pela observação da mão de apoio, sendo comum que os surdos destros façam o movimento com a mão direita e a esquerda sirva de suporte. No Rio de Janeiro, por exemplo, a maioria dos sinais é feita com a mão de apoio fechada. Em São Paulo, a mão de apoio é aberta. Reconhecida desde 2002 por lei federal, a Libras tem como base cinco parâmetros: a direcionalidade (para onde as mãos e o rosto se dirigem), o ponto de articulação (de onde parte o movimento), a configuração de mão, o movimento propriamente dito e as expressões