Positivismo e comte -resumo

O positivismo surge por volta da metade do século XIX, tendo Augusto Comte como seu fundador, analisando as perspectivas filosóficas e científicas presentes neste século. O positivismo seguiu e incitou a organização industrial da sociedade moderna e fez uma consagração otimista do industrialismo. Comte apresenta a devoção à ciência como a característica essencial do positivismo, e ainda afirmava que a ciência deveria ser o único guia de vida individual e social, única moral e única religião plausível. Deste modo o positivismo é compreendido como a “religião da humanidade”.
Conhecer o positivismo e seus principais ideais é de grande importância para os brasileiros, tendo em vista a grande influência deste paradigma para a consolidação do país, por volta dos séculos XIX e XX, conseguindo dar um fim à escravidão e que os pensamentos acerca da proclamação da republica fossem aflorando nos membros daquela sociedade, pregando a laicização do Estado e das instituições públicas, além da preocupação com a realização da justiça social e do progresso social.
A partir destas análises podemos perceber que o objeto da filosofia de Comte é a ordem e o progresso da sociedade, objeto este que foi escrito na bandeira do Brasil, surgida a partir da divisa comteana: O Amor por princípio e a Ordem por base; o Progresso por meta, representando os anseios a uma sociedade justa, fraterna e progressista, e que foi adotada após a Proclamação da República. A influência do positivismo não se deu somente no âmbito ideário, mas também nas ações políticas que acompanharam a proclamação da República. Entre elas, a separação entre igreja e Estado, o estabelecimento do casamento civil, o fim do anonimato na imprensa e a reforma educacional proposta por Benjamin Constant, um dos mais influentes positivistas brasileiros.
As idéias de Comte se impuseram no ciclo republicano brasileiro, contribuindo para nortear a nova ordem social republicana, em especial nos governos de Deodoro da Fonseca e