Portifolio

Já no terceiro capítulo, Educação e diversidade: gênero, cidadania e direitos humanos, são abordados questões referentes aos direitos humanos e ao respeito à diversidade com relação às questões de gênero. Essa discussão torna-se muito importante, uma vez que não se pode mais ignorar as diferentes formas de relacionamento que a sociedade moderna vem apresentando, no que diz respeito à orientação e identidade sexual. A própria mídia, em todos os seus meios, assim como os movimentos sociais organizados vêm valorizando as lutas por justiça e igualdade relacionadas a essas questões de gênero, tornando imprescindível que essa realidade não fique longe da escola, ainda que os segmentos mais conservadores da sociedade tentem negar e não aceitem essas novas formas de se constituir uma família.
Cada vez mais, a educação necessita considerar as transformações sociais pelas quais passamos, para que se tenha uma escola comprometida com o respeito ao diferente, para que essa instituição tão importante para o desenvolvimento de uma sociedade não seja um instrumento para a manutenção de preconceitos de qualquer tipo.
A Organização das Nações Unidas (ONU), em 10 de dezembro de 1948, proclamou a Declaração Universal dos Direitos Humanos para que as políticas públicas fossem adotadas no sentido de se respeitar os direitos dos cidadãos e cidadãs, em relação à liberdade, igualdade, dignidade, diversidade através de um espírito de fraternidade. Porém, ao analisarmos já os seus Artigos I e II, podemos perceber o quanto esses direitos são violados, principalmente no que diz respeito às distinções de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião etc.
Outro importante documento foi produzido pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República do Brasil, através do Decreto nº 7.037, de 21 de dezembro de 2009. Trata-se do Plano Nacional dos Direitos Humanos, que apresenta como principal objetivo de orientar a elaboração das diretrizes curriculares, assim como a formação