politicas ambientais

6028 palavras 25 páginas
1. INTRODUÇÃO

2. CONSUMO E A ECONOMIA NO BRASIL

Já ouviu falar que a economia é como um carro? A analogia é bastante comum. Se a economia é como um carro, o consumo – os gastos das famílias para a aquisição de bens e serviços – poderia ser descrito como o motor. Ele corresponde a quase 80% do PIB no Brasil. Logo, não é difícil concluir: caso queira acelerar o crescimento, o que se deve fazer é colocar o pé no acelerador e dar mais força a esse motor. Certo?
Calma! Não tão rápido assim. É necessário, primeiro, distinguir consumo e produção. Se a economia fosse um carro, o consumo certamente seria a direção, porém o que faz esse carro andar para frente é um processo longo de transformação de matérias-primas e de criação de valor, que são conduzidos por investimentos e por poupança.
Os mecanismos contábeis utilizados para o cálculo do PIB podem levar à falsa conclusão de que o consumo é o que realmente importa. Como bens e serviços intermediários usados na produção não entram no cálculo do PIB (pois o valor desses bens e serviços já está “inserido” no preço final), o que sobra é a ideia de que, quanto mais as pessoas consomem, mais o PIB tende a crescer. Mas antes de eu consumir algo, eu preciso produzir algo.
De onde os consumidores recebem o dinheiro utilizado para comprar? Antes de ser consumidor, um indivíduo deve ser produtor ou prestador de um serviço. Em troca do produto vendido ou do serviço prestado, ele recebe um pagamento – a recompensa por um trabalho. É apenas após receber seu pagamento que um trabalhador pode consumir. As nossas demandas como consumidores somente são possíveis pela nossa oferta de trabalho/produção.
Para os trabalhadores, os pagamentos que recebem são sua renda, mas para os empresários, os salários representam um custo. O PIB não trata os salários dos trabalhadores como “gastos em investimento”, apesar de, para um empresário, a contratação de um trabalhador (e o pagamento do seu salário) ser o principal investimento.
No

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