perfil pedagógico da prática do assistente social
Mediação privilegiada de enfrentamento da questão social e controle social pelo capital sobre a classe trabalhadora é o marco principal do desenvolvimento da função pedagógica do assistente social, centrada na dimensão individual na perspectiva da reforma moral e reintegração social.
No processo de “ajuda” o assiste social, constitui-se um problema moral, esta noção justifica uma intervenção via assistência social individualizada de cunho moralizador direcionado para a reforma moral e a reintegração social. E o assistente social utiliza inquérito, observação, entrevista, visita domiciliar e as fontes de informação, no processo de elaboração do diagnostico sobre a situação social, básica para a intervenção. A função pedagógica desenvolvida pelo assistente social se sobrepõe as funções da administração da mesma ajuda, refletindo o movimento da reprodução material e subjetiva do trabalhador nos limites dados pela acumulação da capital.
Por intermédio do relacionamento psicossocial o assistente social imbuído de competências técnicas e poder inconstitucional, decodificam e selecionam situações e indivíduos bem como habilita os indivíduos para o acesso ao serviço ou auxilio solicitado, enquadrando-os nos padrões morais de sociabilidade determinados pela ordem do capital.
O estado na prestação da assistência na sociedade brasileira, cria a (LBA) que significa Legião Brasileira de Assistência e com um padrão assistencial que, contraditoriamente configura um tipo de “filantrópica estatal”. Em padrão assistencial ganha novo contorno em desdobramentos em que formatam, sob a orientação neoliberal, uma pratica assistencial dita “publica não estatal”.
Pelo serviço social brasileiro e latino americano de modo geral, representou, sob o ponto de vista das necessidades da classe trabalhadora, uma desarticulação em duplo sentido, histórico-metodológico e histórico - político contribuindo para aprofundar a dependência e a