Pedagogia

O especialista tem perdido o seu espaço nas escolas, já que os próprios dirigentes dos sistemas de ensino o colocam como intermediário na relação com a instituição, e outra que o órgão central possui grande desconfiança em relação a eles, pois acham são conservadores, e resistentes a mudanças, sendo que eles deveriam estar trabalhando junto com os professores para melhor capacita-los, porem não e isto que ocorre, pois os serviços especializados estão tomando um caminho de intelectuais orgânicos.

O que se observa que é bem mais difícil lidar com os adultos que trabalham na escola (funcionários de apoio, professores, diretores, administradores, etc.) do que com os alunos, principalmente em relação a lidar com seus preconceitos, resistências, senso comum, falta de vontade de ler, estudar, se informar, trabalhar em grupo, enfim... Porém o que se espera dos especialistas é que traga sugestões de materiais didáticos (ou os próprios materiais), cumpram com toda a burocracia cobrada pela Secretaria de Educação, mas geralmente não é isto que acontece, pois quando os especialistas vão se aprofundar nos debates em questão, nas diversas reclamações existentes na escola, verifica-se que as próprias diretorias das escolas apontam o seguinte questionamento para estes profissionais: "você não está dentro de sala de aula pra saber! nós é que sabemos como esses alunos são e como lidar com eles!". Essas e outras pérolas do tipo são ditas a todo o momento, numa naturalidade impressionante.
Mas é papel do especialista questionar, informar, trazer novos conhecimentos, promover trocas e debates, desenvolver projetos, buscar soluções junto com toda a comunidade escolar, enfim... Ou não é? Mas para que os especialistas façam seu trabalho correto é necessário que se faça mudanças, nas quais o trabalho em conjunto com os educadores da escola é de fundamental importância, bem como de toda a comunidade escolar,nas quais supõe dialogo,troca de diferentes experiências respeito à diversidade