Pedagogia

O mundo é inóspito a educação
Formado pela Universidade de Varsóvia, Zygmunt Bauman foi um sociólogo Polonês que escreveu o livro “44 cartas do mundo líquido moderno”, onde ele observa o quão fracas são as relações atualmente.
O autor primeiramente apresenta, no capitulo vinte e quatro, que as relações são tratadas como desnecessárias, ele cita: “obstáculos a tirar do caminho e como tal tratados”; segue mostrando o desmerecimento do sucesso, chamando-o de “sorte”.
Ele mostra que todas as relações são tratadas como mercadorias, onde tudo pode ser comprado, fazendo paralelos entre a raça humana e espécies de animais, como os peixes, para contar que reformar a educação nem sempre é a saída para o melhoramento da mesma, pois com a mudança do mundo tende a influenciar na instituição de ensino.
Bauman diz que a educação era uma disputa entre certo e errado, como se ao ter dificuldades o aluno fosse descartável, o autor diz:

“... havia uma diferença nítida e permanente entre itinerários certos e errados, e aqueles que erravam ou abandonavam a trilha correta eram invariavelmente punidos, enquanto os que obedeciam com meticulosidade o roteiro recebiam recompensas.”

O autor ainda mostra que a educação está sendo padronizada fazendo uma comparação aos modelos fordistas, tendo total reciprocidade dos educandos, que seriam os operários.
Ele cita que o ser humano se vende: “... “vender” a si mesmo, no conjunto de sua personalidade, como um valor único e insubstituível, capaz de aprimorar a qualidade da equipe.”, quando na verdade ele deve ser o mais natural possível, ser original. Que a procura é por educadores que mostra o caminho certo. Bauman cita:
“É preciso oferecer ideias incomuns, “diferentes das outras”, projetos excepcionais que ninguém mais sugeriu, e acima de tudo, uma tendência silenciosa e dissimulada a andar com os próprios pés.”

O autor, no capitulo vinte e cinco, começa a falando que o mundo “progrediu em duas fazes” primeiro com o desenvolvimento