Paradoxo da fé

4328 palavras 18 páginas
O Paradoxo da fé

Vamos falar sobre um tema que é amplamente discutido e debatido no cristianismo. Vamos utilizar das passagens de dois personagens bíblicos que falam aparentemente sobre aspectos diferentes da fé, Paulo e Tiago. Vejamos o que diz Paulo em Romanos 4: 1-4.
Que, pois, diremos ter alcançado Abraão, nosso pai segundo a carne? Porque, se Abraão, foi justificado por obras, tem de que se gloriar, porém não diante de Deus. Pois que diz a Escritura? Abraão creu e isso lhe foi imputado para justiça. (Citando Gênesis 15:6) Ora, ao que trabalha o salário não é considerado como favor, e sim como dívida.
Aquele que tem mérito não recebe o benefício com sendo um favor ou porque alguém está sendo benevolente com ele, mas porque ele trabalhou. Logo, ele deve receber pelo seu trabalho. O ser humano compreende que os benefícios são prêmios dos méritos. Você só recebe um determinado benefício caso tenho merecimento senão ou você não pode recebê-lo ou mesmo recusa a aceitá-lo por saber que não o merece. Benefício então é o prêmio da meritrocacia.
Mas, o que não trabalha, porém crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é atribuída como justiça. Romanos 4:5 Paulo está dizendo que Abraão foi salvo porque ele acreditou no Deus que justifica o ímpio. Ele não acreditou que ele podia se justificar ou que ele poderia resolver seu problema só, mas acreditou que Deus que resolve os problemas do ser humano ia resolver o problema dele. E isto que lhe foi imputado para justiça.
E é assim também que Davi declara ser bem aventurado o homem a quem Deus atribui justiça, independentemente de obras. Bem- aventurados aqueles cujas iniqüidades são perdoadas, e cujos pecados são cobertos; bem aventurado o homem a quem o Senhor jamais imputará pecado. Vem, pois, esta bem aventurança exclusivamente sobre os circuncisos ou também sobre os incircuncisos? ( isto vem apenas para os judeus ou tambem para os que não são)Visto que dizemos: a fé foi imputada a Abraão para justiça.

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