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A PROBLEMÁTICA DA MEMÓRIA

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE LETRAS E CIÊNCIAS SOCIAIS - CURSO DE HISTÓRIA
DISCIPLINA: INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS HISTÓRICOS - CIÊNCIAS SOCIAIS
DISCENTE: KETYLINE PIMENTA GENARO - MATRÍCULA: 201234515-6

1 INTRODUÇÃO
Serão apresentadas algumas problemáticas, definições e considerações a respeito da Memória.
Paralelos, convergências e aproximações também serão expostas e discutidas, a fim de estabelecer um caminho que nos leve ao entendimento de todos os elementos que permeiam o tema central e suas colaborações na formação do mesmo.
O entendimento de memória, sua conservação e transição serão explanadas baseando-se em obras publicadas de autores que trabalham acerca deste tema.

2 DESENVOLVIMENTO
Discorrendo a cerca da “Memória” nos deparamos com diversas barreiras, distorções e encantamentos que surgiram ao longo do tempo, aliás, elemento essencial na mutação das formas de apresentação da memória. Fenômenos cotidianos sociais do modernismo, também influenciam diretamente na concepção de memória e na fixação ou não da memória individualmente. Atentaremos-nos, por exemplo, ao trabalho de Andreas Huyssen, que descreveu sobre as transições da memória.
De certa forma, a memória passou por um processo de moldagem a partir da modernização e da mídia. E é o que diz Huyssen quando trata da questão da auto-musealização, o passado tornou-se comercial, vendável e objeto de desejo da mídia e das pessoas. Na lógica de que a mídia produz estritamente para “vender”, não é espantoso e nem novidade que a mesma possa e faça certa manipulação até mesmo da memória, e é o que Huyssen afirma quando fala em: “futuro-presente” e “presente-passado”, o aspectos temporais foram “reajustados” para uma maior produção de memória, nessa linha de pensamento, o passado é o originário da memória, portanto, passa-se então, a acelerar os processos para formar mais rapidamente o passado, e logo, a memória.