paper

[...] Autoridades religiosas, fé, misticismo passaram a representaram uma espécie de cultura que alimentou as esperanças daquele povo e os fizeram sair do comodismo, reivindicar seus direito, e lutar por melhor condições de vida. É um período histórico no qual nasce algo novo e a história se encontra diante de uma encruzilhada, que levou a mudanças significativas.
No entanto não podemos deixar de destacar que a minha pratica me faz concordar com Boff, quando ele afirma que decisivo não foram as religiões, mas a espiritualidade subjacente a elas. É a espiritualidade que une, liga, re-liga e integra. Ela e não a religião ajudou a compor um sentimento de transformação e de cuidado pelo morro. Para entendermos um pouco mais esse sentimento de transformação e cuidado, retomemos a fábula de hyginus, ela nos faz refletir o cuidado como parte da essência humana. Aponta que o ser humano não é constituído apenas de barro, finitude, mas também de limitações e pecados. A pratica nos faz considerar que a verdadeira essência humana(cuidado) e todo sentimento de amor pelo morro, tem sido camuflada pelas ideologias da sociedade contemporânea, prova disso é que se ver muita gente lavando o carro, ao invés de lavar o quintal, além do descuido generalizado com o lixo, que apesar da coleta seletiva passar mais de três vezes por semana, sempre encontramos lixo espalhado pelo chão, os animais abandonado e etc. É preciso atentar para essa questão. O descuido generalizado e a falta de integralidade leva ao agravamento da bioética de situações persistente, são questões que dizem respeito a exclusão social, discriminação de gênero, sexualidade, e principalmente, má distribuição e controle de recursos econômicos em saúde.
Pela dimensão e complexidade da integralidade ela apresenta diversos sentidos e usos, de acordo com o campo de conhecimento no qual é aplicado. Parte-se do pressuposto de que a integralidade seja uma das diretrizes mais importantes para a consolidação do sistema de