padronização

2FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
De acordo com Suassuna (2005), a teoria Kantiana descreve a beleza como sendo indiscutível, pois assume um caráter diferente para cada pessoa que a avalia. Dessa forma, algo pode ser agradável aos olhos de um e desagradável aos olhos de outro, é uma reaçãoparticular. No entanto, o conceito de belo agrega em si a necessidade da universalidade, ou seja, a necessidade de agradar ao maior número de pessoas quanto for possível, caracterizando o nível de beleza.
Nesse sentido, é relevante tratar a beleza também no nível individual, trazida no conceito de imagem corporal, quede acordo com Tavares (2003) e Levandoski e Cardoso (2013), é a forma com que o próprio corpo é visto pelo indivíduo, uma auto avaliação da imagem física que é percebida.Essa imagem por vezes se apresenta de forma distorcida, podendo até mesmo afetar o estado psicológico, visto que o corpo é fundamental na constituição da identidade do sujeito. Complementando, Silva et al. (2012) afirma que “no decorrer de sua existência, o indivíduo cria diferentes imagens mentais sobre o seu corpo. Essas imagens são construídas e desconstruídas incessantemente ao longo de sua vida, a partir de suas observações objetivas e experiências emocionais, sociais e físicas acumuladas. Mesmo sendo importante a opinião alheia para a construção de uma imagem corporal, é a nossa concepção de nós mesmos que possui maior influência na criação da imagem mental que criamos de nosso corpo.”
Essa percepção de corpo é diretamente influenciada pelo ideal de corpo socialmente construído, a padronização que dita a forma que o corpo deve apresentar para se encaixar no conceito de belo. Entendendo que a beleza é um conceito subjetivo, “o padrão de beleza corporal seria um conjunto de características que um corpo deveria apresentar para ser considerado como belo por um determinado grupo de indivíduos” (FREITAS et al., 2010, p. 392).Quanto ao tempo de duração de um determinado padrão, Alvarenga (2010, p.45) afirmou