Os (nem tanto assim) subsidiados

Os (nem tanto assim) subsidiados

A decadência do sistema feudal trouxe novos preceitos ao mundo. O nascimento do capitalismo permitiu que as classes sociais se subdividissem ao seu modo e que as pessoas lucrassem conforme os métodos diante ao mercado de trabalho. A sociedade, a partir daquele momento, passou a sofrer com as suas desigualdades — ricos cada vez mais ricos e pobres cada vez mais pobres. Casos extremados acarretaram em uma pendência de caráter mundial: os moradores de rua. Segundo os dados fornecidos pelo Censo de Instituto de Pesquisas Econômicas em 2003, cerca de 6.500 dos quase onze milhões de habitantes da capital de São Paulo possuíam uma renda consideravelmente baixa. Pouco mais de uma década serviu para que a população dobrasse o seu número e, consequentemente, trouxesse ainda mais desfavorecidos economicamente. As expectativas gerais para o futuro não são as melhores. Infere-se que, daqui a dez anos, a desproporcionalidade entre a população e o vulgo "vagabundo" seja ainda maior. Atualmente, a questão dos moradores de rua tem tido maior abrangência em nosso país devido ao fato de que ele sediará a Copa do Mundo deste ano. Os governantes não querem que os turistas tenham a percepção de como, em determinados aspectos, o Brasil se assemelha a um país de terceiro mundo. Tendo em vista estes aspectos, percebe-se que a raiz de todo o problema é a falta de comprometimento do governo e de sua população com a qualidade de vida dos seus semelhantes. Precisamos, então, iniciar uma série de programas que os integrem à sociedade e também devemos nos oferecer para a prestação de serviços comunitários a fim de auxiliá-los em suas adversidades.