Os espaços socio educacionais do assistente social

RIFKIN, Jeremy. O Fim dos Empregos. São Paulo: Makron Books, 1995, pp 219 a 240.

Resumo: A revolução tecnológica afetou o setor trabalhista e a economia de todo o mundo, fazendo com que as diferenças de classes sociais ficassem cada vez mais aparentes e crescentes. De acordo com pesquisas publicadas na década de 90, os índices de desemprego dos países Latinos se mostravam em expansão, assim como no Japão, que por pressões impostas pela concorrência, que já se rendeu à tecnologia, está se reestruturando e por já estarem aderindo à tecnologia possui índices de desemprego jamais vistos. Na Europa Ocidental, os índices de desemprego tornaram-se crônicos. França, Inglaterra, Irlanda, Itália, Bélgica, Dinamarca e Espanha têm o maior índice de desempregados de toda a Europa, o que afeta diretamente a economia, pois os desempregados são também consumidores que desaparecem do mercado. Vê-se então a necessidade de criação de novos empregos para movimentar a economia, e uma das saídas encontradas são os empregos de meio período; onde os trabalhadores recebem bem menos, mas estarão novamente aptos para o consumo. Apesar dessa saída, a quantidade de vagas para o emprego de meio período também é limitada. Num passado recente, o setor de serviços era quem acolhia os trabalhadores demitidos de outros setores, mas até estes postos de trabalho estão gradativamente desaparecendo. Atualmente o setor de serviços atua com empregos temporários; saída encontrada pelos empresários para economizem encargos trabalhistas, mas que agradam a economia por promoverem certa movimentação no mercado de consumo. Outra preocupação dos líderes europeus é em relação aos gastos públicos com programas sociais; com o aumento do desemprego, os trabalhadores demitidos passam a ser inseridos em programas sociais elevando os gastos públicos e por consequência aumentando os tributos cobrados ao setor patronal, gerando mais desemprego. Na gestão do governo Americano de Reagan e Busch, o Estado resolveu