Os donos da língua
De acordo com uma publicação da revista VEJA do dia 7 setembro de 2001 , ‘’O brasileiro não sabe se expressar’’, artigo do colunista Joao Gabriel de Lima que trazia uma questão que foi abordada de acordo com estudos do professor ‘’pop’’ Pasquale, dentre seus pontos de vista estava que ‘’a maior parte da mão de obra na educação é feito por profissionais sem qualificação’’.
Mas então, o brasileiro não sabe se expressar de forma correta? Quero pontuar uma famosa frase em que Monteiro Lobato dizia: ‘’ Uma língua não para nunca. Evolui sempre, isto é muda sempre. Há certos gramáticos que querem fazer a língua parar num certo ponto, e acham que é erro dizermos de modo diferente do que se diziam os clássicos’’.
A outro exemplo como Bagno que é um defensor da variação linguística e repudia esse tipo de preconceito feito por Pasquale, segundo Bagno, é sustentar todos os tipos de preconceito linguístico de que se tem noticia, nocivos à autoestima do povo; carregados de ideologia colonialista e imperialista, desrespeitoso e tudo o mais de ruim que uma pessoa dita "culta" possa fazer uso para dominar, humilhar, a outra.
Vale lembrar as variações linguísticas e como a sociedade de massa falava antigamente, hoje falamos muitas palavras que são consideradas da língua culpa porque os escravos falavam dessa forma e disseminaram a forma como falavam, por isso a matéria da revista VEJA é u tanto preconceituosa a não respeitar a forma como o brasileiro se expressa, a fala é emitida e é entendida com toda clareza , isso já é uma forma de saber que o brasileiro sabe falar, trocar o E pelo I, R pelo L , não faz a palavra ser menos ou mais entendida.
Por tanto no cabe refletir que o problema é propagar dentro da sala de aula, que a língua portuguesa não tem uma única “unidade”, ela muda de acordo com os espaços geográficos do país e também de acordo com os espaços sociais. Outro ponto importante para reverter esse