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Em uma fazenda com muitos animais vivia também um boi muito bonito que era querido por todos. Principalmente por seu dono, que o adorava. Com o dono do boi, trabalhava Negro Francisco. Sua esposa estava esperando um bebê.
Um certo dia ela ficou com desejo de comer língua de boi, do boi mais bonito da fazenda, o boi de seu patrão.
O Negro Francisco foi atrás do boi pegar a sua língua, pois não queria que seu filho nascesse com cara de língua.
Quando o fazendeiro descobriu, mandou os índios que moravam em suas terras, caçarem Negro Francisco que, asustado, saiu correndo ao encontro do pajé para pedir ajuda.
O pajé conseguiu fazer com que o boi ficasse vivo e tivesse sua língua novamente deixando todos muito surpresos, inclusive o dono do boi.
Muito felizes porque Catinrinsa comeu a língua e o boi ainda estava forte e bonito como sempre, todos fizeram uma grande festa para comemorar.
Amo do boi: É o dono da fazenda e pai de Sinhazinha. Ele exige que seus vaqueiros cuidem e protejam o seu boi. No Festival de Parintins entoa versos exaltando o boi.
Cunhanporanga, Cunhã Poranga: A mulher mais bela da tribo, que encanta o coração dos querreiros indígenas; sacerdotisa. Cunhã Poranga: Moça bonita - cunhã = moça, poranga = bonita.
Mãe Catirina: Também conhecida, esposa de Pai Francisco - figura burlesca da lenda do Bumba Meu Boi.
Pajé: Chefe espiritual das tribos indígenas; autoridade máxima; conhecedor dos encantamentos místicos utilizados para expulsar maus espíritos (cantos, rituais, medicamentos preparados com ervas, raízes, sementes etc); um misto de sacerdote, médico, curandeiro e feiticeiro. Responsável pela introdução de algumas drogas na farmacopéia moderna. Capaz de manipular venenos, narcóticos, sedativos e estimulantes. No Festival de Parintins, durante a evolução do Bumbá, o Pajé é o índio feiticeiro, uma das figuras mais importantes da apresentação - figura central no ritual do boi -, que por