Op Art

Herança Cultural Os artistas óticos foram inspirados pelos pós-impressionistas e o pontilhismo (minúsculos pontos que, quando olhados a certa distância, revelam uma imagem misturando suas próprias cores) e pelos renascentistas, que experimentaram fazer “brotar” desenhos tridimensionais da superfície.
Outras influências recebidas pela op arte: movimentos como o cubismo de Georges Braque (1882-1963), Pablo Picasso (1881-1973) e Juan Gris (1887-1927) e o abstracionismo, que empregavam efeitos visuais e técnicas de composição semelhantes; as progressões matemáticas (com o auxílio de computadores); a Gestalt; o neoplasticismo de Piet Mondrian (1872-1944); o construtivismo da Bauhaus, de Malevich e o impressionismo de Seurat.
Onde a op arte influenciou: segundo Vasarely, com a mecanização, a industrialização e a produção em massa, a pintura não pode mais continuar sendo feita com a mesma técnica milenar capaz de produzir somente peças únicas, que se destinam à contemplação (consumo) individual ― para se tornar expressão autêntica dos nossos tempos, que se caracterizam pela velocidade e multiplicidade, a pintura deve ser produzida mecanicamente em série, consumida em massa, dialogando diretamente com o mundo da indústria midiática (publicidade, moda, design, cinema, televisão, etc.).

Características

A arte ótica engana nossas percepções, as obras em si são estáticas, porém os tons e as interações coloridas baseadas em grandes contrastes ou em cores complementares e formas parecem pulsar e provocam outros efeitos visuais como sobreposição e interação entre o fundo e o foco principal.
Isso se deve à evolução e amadurecimento da ciência nos estudos psicológicos sobre a vida moderna (que também contribuiu para a percepção do movimento e construiu a cultura visual do artista) e sobre a Física (sensações óticas), criando uma dinâmica com a oposição de estruturas idênticas que interagem umas com as outras em diferentes níveis de iluminação (perspectiva).
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